8.2.11

CAMINHANDO ... 06 Fevereiro 2011

  Voltamos ao PÉ de CABRIL! Desta vez partimos da Portela de Leonte.
Como sempre, fizemos uma paragem "técnica" para o "cafézito" da manhã no centro da Vila do Gerês. Aguardando a nossa chegada estavam os nossos novos companheiros que viajaram de Esposende, para nos acompanhar pela primeira vez. Entretanto, a viagem já tinha sido marcada pelo desvio (acidental) que nos levou na direcção de Vila Verde, com intenção de seguir para a Calcedónia (Covide), para chegar "rápidamente" ao Gerês...!?! Acontecem coisas destas! Mais tarde ficamos a saber que os comentários relativos ao "engano" originaram a atribuição ao carro da frente ... "de um carro velho, com velhos dentro"... mas adiante!
Chegamos à Portela de Leonte, iniciando o percurso pelo antigo caminho que nos ia conduzir ao cimo do Covelo. Enveredamos pelo caminho cabreiro à esquerda, subindo a encosta em passo firme, e logo chegamos ao cimo, começando a vislumbrar na distância o Muro na Serra Amarela, o Trilho do Azevinho e o Borrageiro.
Com um bonito dia para caminhar, prosseguimos até junto da imponente parede iniciando a subida pelo pedregoso caminho que nos conduz à fraga onde temos de "rastejar" saindo do lado contrário entre agreste vegetação. Depois foi subir paralelamente ao rochedo, atingindo a primeira plataforma sem dificuldade.
A paisagem, sempre diferente em cada momento, deixava encantados todos os presentes, especialmente os que não conheciam esta verdadeira maravilha da natureza. Realmente, este será um dos locais mais espectaculares do Gerês para admirar à distância num circulo de 360º, a grandeza das montanhas envolventes.


Desde o Vale do Gerês, cavado até portas de Espanha, as albufeiras de Vilarinho das Furnas e da Caniçada, o Borrageiro e os trilhos avistados para nascente, toda a paisagem profundamente agreste e imponente cativa e emudece. O Pedro e a Fernanda, o João e a Paula, a Daniela e outros companheiros que não conheciam este local ficaram encantados.
Temos a certeza que mais uma vez, o nosso lema ficou mais valorizado, porque na montanha "NUMQUAM SUMOS SINGULI", verdadeiramente, "Nunca Estamos Sós"!