28.7.11

CANOAGEM ...em PONTE DE LIMA.

Actividade "obrigatória" do Plano de Actividades, mais uma vez rumamos a Ponte de Lima para que os nossos "marinheiros" se fizessem aos remos e se divertissem descendo as brilhantes águas do Rio Lima desde a Gemieira.


 A presença de muitos jovens e adolescentes  que pela primeira vez se sentiam "marujos" por um dia, determinou que a actividade seria menos agressiva, com locais mais acessiveis técnicamente proporcionando a todos apenas momentos de agradável convívio. É evidente que os mais "famosos" gostavam de sentir a adrenalina subir, mas pelos factos apontados apenas o "néctar dos deuses" desceu, após terminada a aventura (entenda-se almoço)!
No entanto, como sempre surgiram os "especialistas" em orientação e o Zé Lima, já experiente nestas andanças, remava enérgicamente sempre num sentido Norte/Sul originando uma deslocação em S que fazia sofrer a bom sofrer o companheiro que teve a (des) dita sorte de com ele fazer par. Mas foram os primeiros a "atracar", sem dificuldades de maior.
Depois foram chegando os restantes (a conta gotas) talvez devido à forte "ondulação...!" que a muita água do rio originava.
Entre risos de alegria, boa disposição e a confirmação dos "mais novos" mais o costumeiro "virar da carroça" do Mário Almeida, temos de prestar a nossa homenagem ao Miguel Silva, que envergava orgulhoso a nossa camisola e nos acompanhou "como monitor" do Clube Nautico de Ponte de Lima, onde pratica esta actividade. 
Enquanto uns se divertiam no rio, os "pedestres" percorriam 7,5 kms à margem do mesmo, enquanto os mais interessados em recolher à sombra protector das árvores apreciavam na margem (comodamente instalados) a chegada de uns e de outros.
Foi mais um dia de convívio montanheiro "canoísta e pedestre" que interessa repetir amanhã e sempre.
Para os membros organizadores, Mário Almeida e Vitor Ribeiro, transmitimos o agradecimento e satisfação de todos os participantes.
Até 2012...!







"O Calvário" ... da ERMIDA do XURÊZ!

Foi um percurso para sete, mas todos corajosos, bem dispostos, assustados!!! (quem?) ... e preocupados ao fim da tarde. Mas foi um dia para recordar, não pelos 20 kms palmilhados, mas pelas peripécias vividas face à preocupação de alguém em chegar à "civilização".
Mas vamos aos factos!

 

Iniciada a caminhada, subimos por caminho cabreiro desde a Geira Romana até ao trilho da Ermida do Xurêz. Alguns dos presentes, vestindo calções para "amorenar" o pele, logo sentiram os efeitos dos arbustos "picantes" que bordejavam o caminho. Foram cerca de duzentos metros de subida que "amaciaram" as pernas mais sensíveis!
Prosseguimos subindo até chegar à Capela de Nossa Senhora do Xurêz, onde refizemos reposição de calorias (a aguardente do Jacinto assim permite) partindo depois para as margens do rio Villameã.
As maravilhosas lagoas e quedas de água convidavam a um mergulho, mas o tempo disponível não permitia uma descida ao rio. Subimos até junto da ponte da Mina da Sombra e iniciamos o regresso pelo estradão que nos conduz à Portela do Homem. 











A vista sobre o vale de Vilameã e os penhascos  do Altar dos Cabrões contrastam numa ligação fantástica de duas imagens de imponente beleza.
Chegados à bifurcação da Cabana do Curro prosseguimos pelo antigo trilho, atravessamos o rio e subimos a encosta ao encontro do PR que nos levava à Geira Romana. A Manuela, precocupada em encontrar o melhor local de passagem (o trilho está pouco utilizado) resolve desaparecer entre a vegetação (tinha "aterrado") resultando um belo arranhão (profundo) numa perna.
O Joaquim Vilaça deixa-se enganar pelas brincadeiras do Jacinto que dizia ser necessário pernoitar no local. O receio resultante dos poucos hábitos montanheiros leva o nosso companheiro a mostrar ansiedade e preocupação, "até porque não tinha trazido os medicamentos....". A preocupação transforma-se em receio de ter um acidente na descida íngreme que tinha iniciado. Para ajudar, brincamos informando que ainda faltavam muitos kms e a noite caía.
Que raio de mania de assustar os companheiros ...!
Chegados à Geira Romana, o alívio era notório e foi, mergulhados (alguns) na Lagoa das águas quentes do rio Caldo, que terminamos mais um dia repleto de belos momentos.
Como sempre, ficam as recordações...!

19.7.11

Marcha Internacional - Visitando "LAS MÉDULAS"

Estava decidido e terminada a Marcha Camiliana rumamos a Carucedo para percorrer um dos mais belos lugares de El Bierzo  -  LAS MÉDULAS.
Eram 21 os participantes e foi com ansiedade que chegamos ao Parque de Campismo de Villa Martin de La Abadia.
No dia seguinte, cedo rumamos a Las Médulas, aldeia situada na base do espaço natural do mesmo nome.
Entre castanheiros e cerejeiras iniciamos a nossa caminhada ao encontro dos locais de exploração mineira outrora utilizados pelos Romanos.
Visitamos "La Encantada" e "La Cuevona", bebemos da fresca água da Fonte de la Tia Viviana, reentrando na aldeia.
Depois de refazer forças e adquirir algumas lembranças retomamos o caminho através da Senda Perimetral até ao Mirador de Pedrices que nos permitiu admirar uma parte da magnifica paisagem. Seguimos para as minas de Yeres através da Senda de Reirigo e foi em Campo de Braña que fizemos nova paragem.

Faltava chegar ao ponto mais fantástico em termos visuais  -  o Mirador de Orellán.
Desse local, onde se situa a maior galeria aurífera das Médulas, a paisagem é apenas única e ficamos emudecidos pela sua grandeza. Entre a cerrada mata de castanheiros, sobreiros e faias os picos de cor avermelhada sobressaiem tornando a vista de ampla majestade. É verdadeiramente um hino à Natureza!
Descendo para a aldeia de Orellán entramos na Senda de los Conventos regressando ao ponto de partida.
Tinham sido percorridos 15 kms por um dos mais bonitos e encantadores locais que o Natureza nos pode oferecer.
Ficamos encantados e concerteza voltaremos um dia!
Regressamos, como sempre e mais que nunca, com a alma empolgada e a mochila repleta de belas recordações.